Venezuela, a pobreza e os
pobres
A conceição sobre a pobreza
na Venezuela é tão relativa para quem a define como para quem é denominado
pobre. Geralmente as pessoas que moram em comunidades rurais e camponesas, não
se auto-reconhecem carentes de recursos econômicos ou de segurança social,
enquanto as pessoas de baixa renda nas cidades convivem com um conceito de
pobreza que vem da incapacidade econômica de resolver as suas necessidades
principais, individuais ou coletivas. Estas pessoas percebem a ajuda
governamental como prioritária.
Suas diferentes posições
têm partida no entorno que as rodeia; uns são criados sob o conceito de pobreza
assistencial, e outros são criados à margem disto.
Geralmente as intervenções
nesta área são feitas pelo Estado atual. Que tem o lema de ser ¨o governo do
povo¨. São realizados programas e projetos endereçados a resolver algumas
necessidades básicas, como o emprego, a educação, a saúde e o desenvolvimento
cultural, alguns por meio dos Conselhos Comunais, ¨base da organização
comunitária¨. Mas freqüentemente tem dois problemas que nascem dos programas de
caráter nacional, por motivo do desconhecimento das conceições locais das
pessoas.
A primeira é a aplicação de
métodos que trazem a luz outras necessidades maiores ou o agravamento da
necessidade tratada. Por exemplo, programas de emprego que provocam a deserção
estudantil.
O segundo fator
determinante é o enfoque: cada uma das denominadas necessidades básicas tem as
suas próprias características segundo seu entorno. Seria um erro fazer um
estudo sobre deserção estudantil numa comunidade rural baseando-se na deserção
estudantil numa cidade.
O socialismo autogestionado
se expõe como a solução para estas problemáticas, más podem surgir outros
problemas das diferencias entre socialismo autogestionado e o desenvolvimento
sustentável.
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